terça-feira, 14 de setembro de 2010

O amor é a mente que está consigo mesma.

"(...), a sua raiva é devido à falta de acomodação, pois você espera que todo mundo se comporte conforme as suas expectativas. Para que se possa desenvolver um valor pela acomodação das pessoas, um fato precisa ser claramente compreendido: a outra pessoa age de uma forma específica porque é incapaz de agir de outra forma. "Ele poderia ter feito melhor", você diz. Se ele pudesse, ele então teria feito. Que direito você tem de exigir que a outra pessoa aja conforme as suas expectativas? Ela não teria então o mesmo direito de esperar de você outra maneira de ser?
Afinal, se você mudasse, ela não precisaria mudar. Se você tem o direito de esperar uma mudança da outra pessoa, ela tem também o mesmo direito de esperar que você deixe-a viver como ela é. Na verdade, apenas acomodando as outras pessoas, apenas permitindo-lhes que sejam como são, você poderá obter uma relativa liberdade na sua vida diária. (...)
(...) Não importa o quanto de Vedanta você venha a estudar. A menos que você acomode plenamente as outras pessoas, não funcionará com você. Você terá apenas um sentimento de que existe algo oculto, ainda por ser descoberto. Você desejará mudar os outros para poder ser livre, só que isto nunca funcionará. Aceite as outras pessoas totalmente e você então será livre. Só então você descobrirá o amor que é você mesmo."
trechos extraídos de um seminário intitulado "Sobre amor" com Swami Dayananda em Toronto, 27/07/1985.
Cadernos de Yoga, Ano VII, número 27 - Inverno 2010.

Um comentário: