terça-feira, 5 de outubro de 2010

Uma outra maneira de ver os chakras Parte III

Anahata e o Dharma

Num determinado ponto da sua vida, ao refletir sobre as suas ações e as suas conseqüências, a pessoa pode reconhecer a importância dos valores na sua vida. As ações guiadas pelos valores universais trazem para si uma tranqüilidade mental e uma paz no coração (anahata chakra) que vale mais do que qualquer outro ganho. A pessoa pode seguir na busca por segurança e por prazer, mas ao reconhecer a importância dos valores, estes guiarão suas ações nesta busca. É como se o centro de atenção da pessoa mudasse de si mesmo para o todo, pois reconhece que o que ele deseja que os outros façam para ele é exatamente o que ele deve fazer pelos outros. O praticante continua pensando em si, pois ele reconhece o valor que existe para ele em seguir o que é correto, mas as suas ações são inofensivas ou benéficas aos outros.

Se alguém então diz que o anahata chakra esta desequilibrado é porque a pessoa sente passividade, falta de motivação ou confiança, angústia, desespero, aversão, ódio, agressividade e essas qualidades não são muito diferentes dos obstáculos citados por Patanjali no sutra 30: inércia, dúvida, negligência, preguiça, volubilidade, equivocação, inconstância e instabilidade.

Sabemos que o amor, solidariedade, manter uma relação com Ishvara (o Todo), alegria, autoridade, compreensão, generosidade, nobreza, compaixão, o que chamamos de um anahata equilibrado, são valores que nos ajudam a ter uma mente satisfeita com a pessoa que eu sou.
por Ricardo Freitas e Tales Nunes

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